Café Rosa reúne pacientes e alerta para câncer de mama
Café Rosa reuniu vereadoras, servidoras, vereadores e assessores e a direção da Câmara de Toledo
A Câmara Municipal de Toledo, através da CSS-Comissão de Saúde, Seguridade Social e Cidadania, realizou nesta segunda-feira, dia 2 de outubro, o Café Rosa, evento voltado à imprensa e servidoras do Poder Legislativo visando divulgar a campanha de combate ao câncer de mama realizada nacionalmente neste mês, através da distribuição de fitinhas de cor rosa em apoio à prevenção. O evento contou com os vereadores da CSS e foi aberto pela presidente, Olinda Fiorentin, que convidou duas pacientes em tratamento contra a doença para falar do câncer e os problemas que enfrentam, como os critérios de apoio do SUS para o implante de prótese e os efeitos desta política na autoestima feminina. Marinalva dos Santos, 46 anos, expôs o peito sem a mama esquerda para alertar as mulheres sobre a necessidade de cuidado com a realização anual do exame de prevenção e questionar o critério do SUS, que alegou que implantação de prótese seria estética. “Isto aqui é estética? Como um ser humano pode sobreviver assim?”, questionou, apontando que a autoestima da mulher é fortemente atingida. “Jamais teria condições de fazer um implante via particular, estou até desempregada”, disse ela na Sala de Reuniões da Câmara Municipal, onde informou que agora está na fila de espera pela prótese. Já Claudete Giasson Bastos teve o câncer diagnosticado em 2016 e teve que tirar a mama esquerda. Ela fez radioterapia e quimioterapia na Uopeccan, implantou a prótese há 20 dias e aguarda agora a cirurgia de reconstituição de mamilo.
O Café Rosa reuniu os vereadores da CSS Olinda Fiorentin e Marly Zanete e ainda o vice-presidente da Câmara, Airton Savello, o diretor-geral Alcídio Pastório e os vereadores Gabriel Baierle, Leandro Moura, Leoclides Bisognin, Marli Gonçalves, Neudi Mosconi e Walmor Lodi. O vereador relatou a perda de um filho pela doença aos 38 anos após busca de recursos até em São Paulo e depois nos EUA. Embora tenha confessado um “relaxamento” a respeito, Lodi defendeu a realização do acompanhamento preventivo.
