Audiência na Câmara debate animais nas ruas

por Paulo Torres publicado 03/12/2014 09h27, última modificação 03/12/2014 09h28

 



A Câmara Municipal de Toledo realiza nesta terça-feira, dia 13, às 19:30h, audiência pública para discutir a situação dos cães e gatos nas vias e logradouros de Toledo. O evento será realizado no Auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura de Toledo e visa buscar a solução mais adequada para a situação. “Depois de tantas reclamações queremos ver se conseguimos uma solução, seja através de parceria com entidades como a Afocato ou com o Município assumindo de vez a questão, porque hoje se joga daqui para lá”, afirma Leoclides Bisognin, presidente da comissão especial de cinco vereadores designada para organizar o debate através do Ato nº 5 do presidente da Câmara Municipal, Adelar Holsbach.

Bisognin lembra que já se tentou enfrentar o problema dos animais soltos através de canil, também se falou da sua eliminação e hoje não se fala mais nisso, pois existem outras alternativas, como a adoção e a castração. Para o vereador é preciso discutir a questão, definir responsabilidades e até mesmo parcerias com agropecuárias e universidades. Neste caso seria necessário recolher, tratar e encaminhar para adoção os animais das ruas, lembra ele. Neste sentido o vereador lembra que hoje a Afocato-Associação dos Focinhos Carentes de Toledo cuida de animais em instalações na área urbana e mesmo isso precisa ser visto devido à questão do barulho.

A audiência pública desta terça-feira deve contar com a presença do promotor substituto de Meio Ambiente, Hugo Evo Magro Correa Urbano, além de Antoninho Bulla, da Afocato. Sobre o trabalho da associação o vereador afirma que a Afocato “está fazendo algo que que não sei se não deveria ser feito pelo Município”, indagando das razões do problema. “Os animais estão na rua porque? Porque os proprietários muitas vezes não têm a responsabilidade de tratá-los”, responde ele. Bisognin afirma que se o animal fica doente ou velho e é jogado em qualquer lugar quem faz isto não é amigo do animal, é inimigo e por isto é necessário que alguém os recolha e trate.