Audiência expõe dados da saúde de Toledo na Câmara

por Paulo Torres publicado 03/12/2014 09h27, última modificação 03/12/2014 09h28
A Câmara Municipal realizou audiência pública na sexta-feira, dia 28, às 16h, para a exposição das contas do setor de saúde municipal. A audiência no Auditório Acary de Oliveira, no Paço Municipal de Toledo, foi conduzida pela COES-Comissão da Ordem Econômica e Social, presidida interinamente pela vereadora Sueli Guerra e acompanhada pelos membros Expedito Ferreira, Paulo dos Santos e Renato Reimann, além do vereador Ademar Dorfschmidt. A secretária da Saúde, Noeli Salete Fornari Borges de Carvalho, acompanhada de diretores e assessores, falou aos vereadores do trabalho realizado de maio a agosto pela pasta. A secretária enumerou os atendimentos, investimentos, nascimentos e mortalidade no período e avaliou como preocupante o número de mortes por causas externas.
Audiência expõe dados da saúde de Toledo na Câmara

Vereadores da COES acompanham exposição da secretária Noeli na audiência pública

A Câmara Municipal realizou audiência pública na sexta-feira, dia 28, às 16h, para a exposição das contas do setor de saúde municipal. A audiência no Auditório Acary de Oliveira, no Paço Municipal de Toledo, foi conduzida pela COES-Comissão da Ordem Econômica e Social, presidida interinamente pela vereadora Sueli Guerra e acompanhada pelos membros Expedito Ferreira, Paulo dos Santos e Renato Reimann, além do vereador Ademar Dorfschmidt. A secretária da Saúde, Noeli Salete Fornari Borges de Carvalho, acompanhada de diretores e assessores, falou aos vereadores do trabalho realizado de maio a agosto pela pasta. A secretária expôs os dados de atendimentos, investimentos, nascimentos e mortalidade no período, entre outros e avaliou como preocupante o número de mortes por causas externas, que passou de 13,43% no primeiro quadrimestre para 16% no segundo, passando da terceira para a segunda maior causa de mortes em Toledo. As chamadas causas externas abrangem as mortes por acidentes e crimes, tendo vitimado 31 pessoas no período de maio a agosto. A secretária Noeli disse que está trabalhando com outras secretarias a respeito em função desses índices. A audiência, que contou também com a presença da presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jaqueline Fernanda Machado, além da conselheira Maria Laci Kunzler, abordou ainda os partos em Toledo. Lauro Edvino dos Santos questionou o número de partos cesáreos, que passaram de 71,99% do total de 607 nascimentos no primeiro quadrimestre para 75,23% dos 541 nascidos no segundo. A secretária disse que manteve contato a respeito e um dos convênios de saúde de Toledo também se mostrou preocupado com o índice, mas há uma questão cultural, embora atualmente no mundo inteiro esteja voltando o parto natural. Também os medicamentos manipulados ofertados na Farmácia de Manipulação foram discutidos, sendo questionada a existência de testes de bioequivalência para comparar seus efeitos. A Farmácia de Manipulação foi apontada como fonte de uma economia de R$ 344,87 mil no primeiro quadrimestre e de R$ 523,77 mil no segundo e sua diretora, Adriane Monteiro Santana, informou que não realiza testes de bioequivalência com seus produtos, mas um laboratório foi contratado por licitação para testar quimicamente os medicamentos produzidos. Segundo os dados divulgados na audiência o coeficiente de mortalidade infantil de janeiro a agosto foi de 15,68 mortes por mil nascidos vivos. Já na mortalidade geral as maiores causas de mortes foram as doenças do aparelho circulatório, que no entanto caíram de 28,35% para 26,9%, vindo depois as neoplasias, que caíram de 17,41% para 11,9% e em seguida as causas externas. Na quarta posição aparecem a doenças do aparelho respiratório, que saltaram de 7,46% do total para 12,9% no segundo quadrimestre. Apesar disso o total de mortes caiu de 201 no período janeiro a abril para 187 de maio a agosto.